terça-feira, 19 de agosto de 2014

SEPARAÇÃO DOS PAIS

 SEPARAÇÃO DOS PAIS
Artigo por Raquel Freire do Amaral - quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

É normal que a criança possa após a separação do casal apresentar certa nostalgia de quando seus pais estavam juntos. As crianças sempre desejam que seus pais permaneçam juntos até mesmo após a separação, podendo apresentar certas fantasias de que eles irão voltar a viver juntos. 

Tanto crianças como adolescentes sofrem um luto (já que toda separação é um luto, e que este não necessariamente é sinônimo de morte física). 

A criança necessita de tempo para elaborar a situação da separação dos pais.

O ideal é que os pais sempre falem a verdade para a criança, seja no caso da separação, seja no caso da morte de um ente querido. Por mais que haja um encobrimento da verdade (quando a verdade é oculta) a criança por ser muito perspicaz e observadora sabe que há na situação um segredo. Para não haver confusão no entendimento da situação pelo jovem, o melhor a se fazer é não encobrir verdades, ser explícito e claro fazendo-se utilizar da linguagem que a criança se utiliza (a melhor forma de lhe comunicar os acontecimentos).

O luto sempre traz consigo a conotação de perda e frustração. Quando não bem administrada esta situação na vida da criança poderá ser apresentado não só os casos de alguns distúrbios, bem como comprometer a vida futura no que se refere a problemas de relacionamento.

Em muitos casos, a criança pode se sentir culpada pela separação do casal e isto lhe ocasionar grande sofrimento psíquico. Lembrando que a culpa faz parte de uma das etapas do processo do luto. Esta culpa mal trabalhada pode desencadear comportamentos de agressividade, rebeldia, quadros de depressão, entre outros.

Para não haver tais sofrimentos maiores e amenizar tal sentimento inevitável, o aconselhado é conversar com a criança e deixar claro que a separação do casal nada tem a ver com o amor que tem pelos filhos. Uma conversa baseada na sinceridade e que fique bem explicitado que ela não é a culpada pela situação. 

O que desestabiliza a criança não é necessariamente a separação, mas como ela é apresentada à criança. Ex.: pais conscientes e estabilizados que encaram a separação de forma madura, o filho sofrerá menos, bem como poderá ocorrer o contrário: pais desestabilizados tenderão a apresentar a separação de maneira conturbada deixando o filho mais propício a um sofrimento maior.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO: http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/30949/depressao-infantil-e-separacao-dos-pais#ixzz3ApppNwse.

Gif: Internet

Nenhum comentário:

Postar um comentário